Se fosses…
Um som, serias um sussurro,
Um movimento, serias um sopro.
Se eu te pudesse pintar,
O verde, de certeza, escolheria.
Mas e se fosses um líder?
O mundo em paz giraria.
Se fosses um tempo…
Um início serias.
Este tom de serenidade
Que percorre estas palavras
São uma singela homenagem
À calma e tranquilidade
Que a todos transmitiste.
Se fosses…se fosses…
Ainda bem que és!
O teu 1,50m de altura contrasta
Com a audácia e perseverança
Que sempre evidenciaste.
Não houve “H” que te derrubasse
Nem outra letra que te melindrasse.
Até Julho ou Agosto, a certeza hás-de ter,
O teu contrato um fim terá,
A verdade logo se saberá.
Já vi que na língua não tem papas…
Ainda bem que fazes caminhadas…
Sempre podes desfazer essa bela da açorda
Que às vezes, de certeza, deves comer
Junto ao mar, em belas jantaradas!
Postura de parisiense,
Estiveste toujours à la mode!
Os olhares dos alunos despertavas
Quando pelos corredores desfilavas.
Inveja provocaste em todas elas
De soslaio sempre te olhavam
E entre elas perguntavam:
Quem é esta visiense? Que jeito é o seu?
Revelaste-te uma verdadeira mãe galinha
Ainda que os pintos estivessem longe.
Uma certeza eu tenho: o teu corpo esteve em Canelas
A tua alma, essa, nunca de Sátão se desprendeu!
Emília Pereira
Um som, serias um sussurro,
Um movimento, serias um sopro.
Se eu te pudesse pintar,
O verde, de certeza, escolheria.
Mas e se fosses um líder?
O mundo em paz giraria.
Se fosses um tempo…
Um início serias.
Este tom de serenidade
Que percorre estas palavras
São uma singela homenagem
À calma e tranquilidade
Que a todos transmitiste.
Se fosses…se fosses…
Ainda bem que és!
O teu 1,50m de altura contrasta
Com a audácia e perseverança
Que sempre evidenciaste.
Não houve “H” que te derrubasse
Nem outra letra que te melindrasse.
Até Julho ou Agosto, a certeza hás-de ter,
O teu contrato um fim terá,
A verdade logo se saberá.
Já vi que na língua não tem papas…
Ainda bem que fazes caminhadas…
Sempre podes desfazer essa bela da açorda
Que às vezes, de certeza, deves comer
Junto ao mar, em belas jantaradas!
Postura de parisiense,
Estiveste toujours à la mode!
Os olhares dos alunos despertavas
Quando pelos corredores desfilavas.
Inveja provocaste em todas elas
De soslaio sempre te olhavam
E entre elas perguntavam:
Quem é esta visiense? Que jeito é o seu?
Revelaste-te uma verdadeira mãe galinha
Ainda que os pintos estivessem longe.
Uma certeza eu tenho: o teu corpo esteve em Canelas
A tua alma, essa, nunca de Sátão se desprendeu!
Emília Pereira